Se os donos do mundo precisam tanto das nossas riquezas, por que não declaram logo guerra ao Brasil e tomam conta de tudo?
Porque isso seria condenável à luz do Direito Internacional. É muito mais fácil, atualmente, subjugar uma nação através de um projeto de dominação econômica, disfarçado de ajuda para entrar no 1° mundo.
Quando é que isso vai começar a ser feito?
Não, isso já vem sendo feito há muito tempo e com velocidade muito maior nos últimos 10 anos, graças à atitude servil dos governantes.
Qual é a estratégia utilizada, afinal?
É a destruição do Estado Nação, em 10 passos:
Primeiro - Provoca-se o descrédito de tudo que é nacional junto à população. Faz-se com que tudo funcione mal, até mesmo por falta de investimentos ou entregando ao inimigo o poder de investir - vão se deteriorando as comunicações, o transporte, o fornecimento de energia etc... e usam-se todos os artifícios possíveis para dar a impressão que o único caminho é a privatização. Começa, aí, o processo de deterioração do Estado. Justificam a redução drástica das verbas para os Serviços Públicos dizendo que não há recursos. A imprensa repete todos os dias que não há recursos. Todo o mundo repete que não há recursos... Mas, já demonstramos que há recursos de sobra, que são desviados criminosamente, porém de modo oficial, para pagar juros da dívida interna.
Segundo - Reduzem-se
progressivamente os salários dos médicos, dos professores e da maioria dos
profissionais - funcionários públicos - que trabalham diretamente com o povo,
criando, neles, uma falta de entusiasmo com o seu trabalho. Com isso, cai
fragorosamente a qualidade dos serviços prestados à população,
deteriorando-se os serviços básicos de Educação e Saúde,
que são fundamentais para a existência de
qualquer nação.
Terceiro - Provoca-se a perda da auto-estima. Os meios de comunicação só divulgam o que não presta - exemplos de corrupção de funcionários públicos, negociatas, golpes contra o Estado, etc.Institucionaliza-se o deboche, o desrespeito à pessoa humana, aos mais velhos, à família, à Igreja, aos princípios cristãos. Cultiva-se uma verdadeira inversão de todos os valores que a Humanidade levou milênios para construir. Destrói-se tudo e faz-se isso sob a fachada de modernismo (desvios como a pederastia, por exemplo, seria "modernismo").
Quarto - Promove-se uma propaganda gigantesca a favor da desmoralização das Forças Armadas, que são o braço armado do povo. Em vez de fortalecê-las, são deixadas à míngua, sem recursos materiais, os militares com baixíssimos salários, isso tudo visando ao seu aniquilamento total.
Quinto - Promove-se um verdadeiro genocídio - de forma explícita, matando de fome e doenças decorrentes da desnutrição milhões de pessoas, e colocando outros tantos abaixo da linha de pobreza, fazendo crescer, assustadoramente, a legião de desempregados, de pessoas nas ruas, com verdadeiras hordas, cada vez maiores, de meninos de rua.
Sexto - Pratica-se um controle de natalidade desumano, esterilizando moças pobres em pleno período de atividade reprodutiva - diminuindo, com isso, o número de brasileiros que poderiam lutar pela sua pátria - com a desculpa esfarrapada de que assim diminuirá o número de meninos de rua.
Sétimo - Destrói-se, pouco a pouco, a noção de patriotismo. Desmoraliza-se o Hino Nacional, a Bandeira Nacional e tudo aquilo que pode representar um sentimento de amor à Pátria. Os meios de comunicação propositadamente vão jogando na lama a língua pátria. Como a língua é o maior patrimônio de um povo,desrespeitá-la é desrespeitar a própria nacionalidade.
Oitavo - Infiltram-se, no cenário político e nos meios de comunicação, personagens em defesa da descriminação das drogas, proporcionando com isso, na juventude, uma falsa idéia de normalidade quanto ao seu uso.
Nona -Lançam-se os cidadãos um contra o outro; classe contra classe; patrão contra empregado; cria-se assim um descontentamento geral, fazendo crescer a desconfiança e o ódio entre as pessoas, desaparecendo com isso a harmonia da vida social.
Décima - Desvalorizam-se, passo a passo, todas as formas de trabalho produtivo; estimulam-se todos os tipos de especulação, levando progressivamente a nação à ruína - é o culto do Bezerro de Ouro.
Conclusão: Com
a nação esfacelada, ninguém mais acreditando no trabalho, no governo, na família,
na Igreja, em coisa alguma, destruídas a noção de patriotismo e a
auto-estima, finalmente, com o povo todo convencido que o Estado não
serve para nada, que está falido, que não deve se meter em coisa alguma, que
deve ser o menor possível, está justificado, a partir daí, o festival de
privatizações, de entrega do patrimônio
nacional.
E todo o formidável patrimônio público, construído após décadas de sofrimento, vai se transferindo para uma minoria privilegiada de representantes legítimos do Sistema Financeiro Internacional- os donos do mundo.
É o fim da pátria, porque não existe pátria sem patrimônio.
Todo o dinheiro até hoje arrecadado das privatizações já feitas (Excelsa, Usiminas, Companhia Siderúrgica Nacional, Light, etc., etc., etc., etc.) foi usado para pagar juros, e, com a privatização da Vale do Rio Doce,o dinheiro que constou oficialmente como pagamento para aquisição do controle não seria suficiente para pagar sequer 2 (dois) meses de juros, somente juros...
É UM VERDADEIRO ASSALTO À NAÇÃO, FEITO AS CLARAS, E COM A IMPRENSA TODA BATENDO PALMAS
E então, não há saída?
Claro que há saída.
É só o Estado assumir o seu verdadeiro papel, assumir a sua responsabilidade através de um governo forte, nacionalista, interventor, voltado para os interesses de todo o povo brasileiro.
É ter coragem para romper definitivamente com o Sistema Financeiro Internacional.